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Leiria Medieval honra e valoriza artes manuais e ancestrais


Texto: Cristiana Bernardino/Foto: Luís Filipe Coito Segunda, 22 de Julho de 2024

Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, a Feira Medieval de Leiria ofereceu, por estes dias, a oportunidade de ‘viajar’ até à Idade Média para redescobrir a importância das técnicas ancestrais e manuais, que envolvem arte, precisão, dedicação e muita pesquisa. Ao longo dos últimos quatro dias, a cidade de Leiria mergulhou no ano 1135, em que foi fundado o icónico Castelo, mostrando aos visitantes como as artes e os ofícios seculares moldavam a vida antigamente, continuando, muitos deles, a ser relevantes nos dias de hoje.
No Jardim da Vala Real, onde esteve instalado o Acampamento Militar, a equipa de reportagem do Diário de Leiria encontrou o ‘mestre malheiro’ Bruno Duhamel e o seu aprendiz, de 17 anos, Duarte Naia, que se dedicavam à produção das armas dos guerreiros, nomeadamente, através da criação da coifa de cota de malha com anel rebitado e das luvas do mesmo material que, antigamente, serviam para proteger os guerreiros dos ferimentos.
Bruno Duhamel dedica-se a esta arte há dez anos e reconhece que é um ofício “mais complicado”, de onde se parte apenas de um “bocadinho de arame” até a coifa ganhar forma, um trabalho que demora cerca de sete a nove meses até estar estar concluído.

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